Vietnã

Quando falamos “Vietnã”, a primeira lembrança que vem à cabeça é a guerra.

Nos anos 60 e início de 70 o país se viu dividido entre americanos (que apoiavam o Vietnã do Sul) e russos (que apoiavam o Vietnã do Norte) e os próprios vietnamitas brigando entre si.

Nessa guerra morreram em torno de 60 mil soldados americanos e 3 milhões de vietnamitas, mas dizem que foi muito mais…

A imagem desse passado triste e sombrio, se apaga ao passearmos pelas ruas barulhentas e movimentadas enquanto observamos as pessoas sorrindo, sendo gentis e receptivas.

O trânsito é um caos, atravessar uma avenida é verdadeira prova de coragem.

Vindo da China, ao cruzarmos a fronteira, toda a paisagem muda e da janela do ônibus vamos  observando arrozais, búfalos, pessoas usando o non la (aquele chapéu de palha cônico). Ouve-se buzinas o tempo todo.

Em nossa caminhada da rodoviária até o hostel na Old Quarter, vimos muitas pessoas cozinhando nas calçadas, muitos pássaros nas gaiolas e peixes sendo criados dentro de tanques nas feiras de rua. Tudo muito diferente!

Chegamos exaustos no hostel, pela longa caminhada e pelo calor, a recompensa foi um chá gelado e toalhinhas geladas para o rosto. Que surpresa boa!

                                  

A fronteira e os bonsais

O lindo parque as margens do Hoàn Kiem Lake

          

Os noivos

Templo Taoísta

 

A prisão francesa

Ópera de Hanói

Cidade Imperial Thang Long

  

B52 Victory Museum

Mausoléu Ho Chi Minh

 

Passeio a Ha Long Bay

Reza a lenda que, para proteger o país das invasões estrangeiras, há milhares de anos atrás, os deuses enviaram dragões que cuspiram pedras preciosas no mar e se tornaram as milhares de ilhas da baía, servindo como muralha para protegê-los dos navios inimigos. Halong Bay possui quase duas mil ilhas formadas de calcário e uma floresta tropical, suas águas são de um verde-esmeralda profundo. É patrimônio mundial da UNESCO devido à sua riqueza e importância. Compramos o tour no hostel mesmo. Levamos 4 horas para chegar lá. Almoçamos no barco uma comida deliciosa com frutos do mar. Que paisagem!

      

Depois de Hanói fomos para Hué.

A cidade de Hué, fica mais ao centro do país e tem um amplo complexo cultural, a antiga cidade imperial, considerado patrimônio mundial pela UNESCO.

Foi bastante bombardeada durante a guerra.

Hué, foi capital vietnamita durante mais de 150 anos, até que em 1945, o último imperador do Vietnã, Bao Dai, abdicou em face do governo comunista.

Para chegar lá saindo de Hanói, fizemos uma tranquila viagem de trem diurno, assim pudemos contemplar a paisagem e observar as cidadezinhas pelo longo caminho, foram 12 horas de viagem.

Chegamos a noite, e como estava chovendo, pegamos um táxi até o hotel. Ainda levamos um susto, pois nosso táxi bateu numa moto, nada grave, só um susto.

No dia seguinte, fomos passear e conhecer a cidadela. Dá pra conhecer tudo andando, o problema foi o calor que estava intenso.

No final, enquanto passeávamos as margens do Rio Perfume, que corta a cidade, um casal  donos e moradores de um barco nos ofereceu passeio pelo rio com parada para conhecer a Pagoda Thien Um.

Nesse lindo lugar, considerado sagrado, encontra-se o carro que aparece na famosa foto do monge budista, Thich Quang Duc, ateando fogo contra o próprio corpo em protesto  contra a política religiosa do governo do presidente Ngo Dinh Diem.

O trem, com serviço de bordo!

Os palácios, fortalezas e jardins da Cidadela:

      

 

Pagoda Thien Mu:

 

Voltamos para o hotel exaustos e extasiados com tanta beleza  aprendizado.

Sobre a culinária, os pratos são compostos por  muitas verduras, arroz, macarrão e carne de frango, boi ou porco, encontramos muitas padarias boas (herança francesa) e muita comida de rua. Além das coisas exóticas como carne de cachorro, gato, cobra e insetos variados.

Aprendemos algumas palavras básicas para ajudar na hora de escolher a comida:

Bò – bife

Gà – frango

Cá – peixe

Lon ou Lou – carne de porco

Nós ficamos no mais tradicional mesmo:

 Sanduíches

Além de muito arroz  e shakes de fruta

No hotel mesmo compramos passagem e no dia seguinte pegamos um ônibus (sleep bus) para Vientiane, capital do Laos.